Para os que nos acusam de só sabermos cortar na casaca, aqui vai…
Por obrigação e regimento dizemos a verdade antes de tudo, por isso este tema é único e dedicado à reposição do rigor factual de uma noticia do J.N, há uns dias sob o titulo “Casal de reclusas lésbicas punido com isolamento na cadeia de Tires”!
Preocupou-nos o assunto, cuidámos investigá-lo e chegámos a uma conclusão: a quem se permite mais do que é justo quer mais do que é permitido.
Com efeito, Beatriz M. e Linda A., embeiçadas uma pela outra, formam um casal lésbico conhecido em Tires muito antes de Janeiro de 2008, protegido até por alguns elementos do Corpo Feminino de Guarda Prisional e chegam a habitar em cela conjunta no pavilhão 1. Rebeldes por natureza, estão no momento da vida em que as paixões são mais violentas e indomáveis, as zangas por ciúmes são uma constante. Para evitar males maiores são separadas de local, a escolha a recair sobre Beatriz que já frequentava o pavilhão 2 por questões laborais. Vão trocando cartas e juras próprias de amantes apesar de, afastadas, trazerem já outras na mira, reservando-lhes atenções de cavalheiro.
Contudo Linda A. acaba, para ficar mais perto da amada, movendo empenhos e muda-se, também ela, para o pavilhão 2.
Há semanas atrás, para se despedirem com boas lembranças de uma companheira que partiu em liberdade, um grupo integrado por Beatriz e mais umas quantas reclusas desferiu uma monumental sova numa pobre guarda que sem ser tida nem achada, foi parar ao hospital e está ausente do serviço, a recuperar em casa mazelas que o despropósito lhe deixou
Ainda nessa noite, Beatriz M. e Cristina P., as duas principais implicadas na agressão, foram trazidas para o pavilhão 1, sendo colocadas em regime de isolamento no dia seguinte.
Não sabemos ao certo o que levou Linda A. a, alegadamente, tentar o suicídio – uma moda que pegou em Tires iniciada por Maria das Dores – mas há quem se lembre há poucos meses do braço cortado e ligado de Linda que com frequência cumpre castigos disciplinares em isolamento e regimes de separação por rixas várias e outros actos de má criação.
Quanto a Beatriz M., hóspede recorrente de infracções do regime prisional, cumpriu, entre outras, sanção imposta por ter na sua posse e na sua cela um telemóvel, equipamento proibido pelo regulamento.
No que concerne a perseguições e represálias que se dizem vitimas, chegamos a fala com ex-reclusas, recentemente devolvidas á vida livre e que conhecem de perto, as queixosas. E garantiram-nos serem falsas tais acusações.
Assim, o único ponto da notícia que nos merece algum credito é a proposta feita pela direcção geral dos Serviços Prisionais, ainda que não nos moldes apresentados. Sabemos de vários pecados e pecadilhos promovidos por esta entidade mas este não é um deles, pelo menos na forma tornada pública.
Por último, uma palavra para o Dr. Pedro Namora e o sociólogo António Pedro Dores que, em boa fé, agiram sem conhecer toda a historia. E damos o assunto por encerrado dizendo ainda que a heterossexual que denunciou o caso é a chata de serviço, desencantada com a vida ainda girava pelos Açores, refinada na crueldade, azeda e litigante, da vingança faz instrumento em tudo deitando defeito, mesmo no que está bem.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Outubro
Quem conheceu Clara Manso Preto na época em que o destino ainda não lhe dera amparo, não guarda grande nota dela. Invejosa e mau carácter, falsificava os seus verdadeiros sentimentos para se apresentar como generosa, simpática e amiga.
Contudo, a teia de afectos familiares havia de dar-lhe munições para a vida, a desenrascar-se.
Numa altura em que Tires está como o País, sem dinheiro para nada, a sua Directora utiliza um expediente digno dos maiores vígaros que este pobre País já conheceu. Com o dinheiro enviado com sacrifícios pela família a quem vive atrás das grades, enche-lhes a barriga, trata-lhes das maleitas. Explicamos melhor: A parentalidade das detidas em Tires é gente de bem, com os impostos em ordem, cumpridora das regras em sociedadee pretende quem os seus, afastados por imposição do seu convívio, tenham os dias suavizados pelo conforto que só os Euros sabem proporcionar. São ainda e também pessoas que à Justiça e à cadeia não tem contas a prestar. Clara Manso acha tudo isto errado.
Com a ambição de um César, deu-lhe para desenhar-se como a única salvadora de Tires à conta das notas dos outros e, numa jogada de inspiração, confisca os depósitos que não lhe pertencem e usa-os, abusivamente, junto do banco onde é confiado o razoável orçamento vindo da Tutela, só os devolvendo às legitimas donas e a contra-gosto, a 15 e 30 de cada mês. Se isto já é muito mau e até tem enquadramento no Código do Processo Penal, imagine-se então Clara Manso Preto armada em cambista do alheio. Fazendo concorrência desleal á Banca, a única em Portugal autorizada a operar deste modo.
E Clara Manso Preto pertence ao grupo absurdo de pessoas que se convence de que tudo o que faz está certo. Tempera-lhe o sangue a falta de vergonha. Mais uma vez, com o dinheiro dispensado pela Direcção Geral dos Serviços Prisionais para os desvalidos da sorte que em Tires não tem rede familiar que os apoie, arrecada as verbas e as voltas, aplicando-as em luxuosas obras no seu gabinete, transformando-o num palácio das Arábias… tentando que nada sopre para o exterior, a poucos franqueia a entrada não vá algum espírito mais critico estragar-lhe a vaidade do seu bem estar…
E este é um, tempo em que a sobrevivência e idoneidade (?) de Tires dependem da habilidade de Manso Preto.
Com duas mortes de reclusas mal explicadas em escassos 3 meses – no consulado de Fernanda Aragão nada disto acontecia – depressa estudou a fórmula genial de não se comprometer e anda a arranhar a sorte…
Sorte que lhe anda a escassear, agora que tem gente empenhada em lhe descobrir as frequentes maroscas e que não entende a utilidade em Clara Manso Preto ter mandado abater pela raiz o que está proibido por decisão governamental: árvores centenárias, plantadas pela Congregação Religiosa do Bom Pastor, as freiras que viviam em Tires antes de ser prisão.
Amante de pagodes e outras festas inconfessáveis, não estanca o vício das viagens além Europa, indo longe os dias em que o ordenado não lhe permitia cruzar oceanos… agora que na América o administrador do Lehman Brothers tem de contar ao povo como adquiriu a mansão na Florida e o apartamento num dos locais mais distintos de Nova Yorque, se a moda tem peguilhas em Portugal, Clara Manso Preto vai perder sossego e cautelas…
E porque as perguntas começam a engrossar a fila, oh Dr. António Costa, em 2001 eram “bandidos” que o preocupavam como Ministro da Justiça. Hoje, no final de 2008 e como Presidente da Câmara, não quer comprar um dicionário? É que a coisa começa a estar preta…
Contudo, a teia de afectos familiares havia de dar-lhe munições para a vida, a desenrascar-se.
Numa altura em que Tires está como o País, sem dinheiro para nada, a sua Directora utiliza um expediente digno dos maiores vígaros que este pobre País já conheceu. Com o dinheiro enviado com sacrifícios pela família a quem vive atrás das grades, enche-lhes a barriga, trata-lhes das maleitas. Explicamos melhor: A parentalidade das detidas em Tires é gente de bem, com os impostos em ordem, cumpridora das regras em sociedadee pretende quem os seus, afastados por imposição do seu convívio, tenham os dias suavizados pelo conforto que só os Euros sabem proporcionar. São ainda e também pessoas que à Justiça e à cadeia não tem contas a prestar. Clara Manso acha tudo isto errado.
Com a ambição de um César, deu-lhe para desenhar-se como a única salvadora de Tires à conta das notas dos outros e, numa jogada de inspiração, confisca os depósitos que não lhe pertencem e usa-os, abusivamente, junto do banco onde é confiado o razoável orçamento vindo da Tutela, só os devolvendo às legitimas donas e a contra-gosto, a 15 e 30 de cada mês. Se isto já é muito mau e até tem enquadramento no Código do Processo Penal, imagine-se então Clara Manso Preto armada em cambista do alheio. Fazendo concorrência desleal á Banca, a única em Portugal autorizada a operar deste modo.
E Clara Manso Preto pertence ao grupo absurdo de pessoas que se convence de que tudo o que faz está certo. Tempera-lhe o sangue a falta de vergonha. Mais uma vez, com o dinheiro dispensado pela Direcção Geral dos Serviços Prisionais para os desvalidos da sorte que em Tires não tem rede familiar que os apoie, arrecada as verbas e as voltas, aplicando-as em luxuosas obras no seu gabinete, transformando-o num palácio das Arábias… tentando que nada sopre para o exterior, a poucos franqueia a entrada não vá algum espírito mais critico estragar-lhe a vaidade do seu bem estar…
E este é um, tempo em que a sobrevivência e idoneidade (?) de Tires dependem da habilidade de Manso Preto.
Com duas mortes de reclusas mal explicadas em escassos 3 meses – no consulado de Fernanda Aragão nada disto acontecia – depressa estudou a fórmula genial de não se comprometer e anda a arranhar a sorte…
Sorte que lhe anda a escassear, agora que tem gente empenhada em lhe descobrir as frequentes maroscas e que não entende a utilidade em Clara Manso Preto ter mandado abater pela raiz o que está proibido por decisão governamental: árvores centenárias, plantadas pela Congregação Religiosa do Bom Pastor, as freiras que viviam em Tires antes de ser prisão.
Amante de pagodes e outras festas inconfessáveis, não estanca o vício das viagens além Europa, indo longe os dias em que o ordenado não lhe permitia cruzar oceanos… agora que na América o administrador do Lehman Brothers tem de contar ao povo como adquiriu a mansão na Florida e o apartamento num dos locais mais distintos de Nova Yorque, se a moda tem peguilhas em Portugal, Clara Manso Preto vai perder sossego e cautelas…
E porque as perguntas começam a engrossar a fila, oh Dr. António Costa, em 2001 eram “bandidos” que o preocupavam como Ministro da Justiça. Hoje, no final de 2008 e como Presidente da Câmara, não quer comprar um dicionário? É que a coisa começa a estar preta…
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